Depoimentos

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Conheci vocês através da internet porque gosto de cantos que valorizam a cultura e a religião afro-brasileira Logo que escutei já repassei para toda minha família de asé. Sou Yakekere de um centro de candomblé de Ketu situado na cidade de Gravataí - Rio Grande do Sul.
Temos uma pagina na internet que se chama: com amor para os Orixás. Ilê Asé Iansã Igbalé e Ogun Nytá. 

Estamos divulgando as musicas de vocês e do Lúcio Sanfilipo na pagina e esta fazendo sucesso! 
Aqui no Sul é muito difícil encontrar candomblé de ketu a religião local de matriz africana é a nação tambem conhecido como batuque.Somos uma das poucas casas de asé de Ketu aqui no Sul, mas com tudo todos os que gostam da musica afro gostam da musica de vocês aqui no Sul.

A minha família e até meu filho de 8 anos, minhas sobrinhas de 4 e 11 anos adoram escutar.Acho importante as crianças gostarem de musica como um todo e principalmente valorizar nossas raízes.

Peço um com autografo para mim Yakekere Maria Luísa de Oxalá e para ,Yalorixá Rose de Oyá Igbalé e Babakekere Eduardo de Ogunté .Ou apenas uma dedicatória com foto para colocar em um quadro no mural de nosso barracão de nossa casa de asè. Nos avise sempre que tiver um vídeo novo e quando sair o CD.

Quando for visitar o Rio de Janeiro com certeza vou poder prestigiar o coral de vocês ou ainda quando vocês vierem para fazer apresentação aqui no Sul. E vocês também estão convidados a conhecer nossa casa de asé aqui no Sul teremos o prazer em receber e a honra de receber vcs no nosso asè.

Um grande abraço.
Sucesso!

Maria Luísa Porto
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Queridos amigos e irmãos, quero expressar a minha gratidão a Deus por vocês. O Senhor tem direcionado os meus olhos para coisas grandes e firmes, de sorte que os meus olhos vêem e os meus ouvidos ouvem os seus passos na minha direção. O profeta Jeremias dizia com muita empolgação: "tu me seduziste Senhor, e eu me deixei seduzir..." e é assim que eu me sentia a cada peça cantada por vocês. Diante disso eu perco as palavras. Ainda bem, pois sei que elas são insuficientes para dizer a plenitude do que vai no coração. Acreditem, foi maravilhoso o coral, vocês, o repertorio, a pretitude, a ousadia, a arte, o encanto, a regencia e a fraternidade. Ganhei um presente indo assisti-los. Participo de um grupo de reflexão de negros e negras cristãos... Temos um pastor, historiador, teólogo, maravilhoso em Salvador que se chama Walter Passos... passei um e-mail pra ele compartilhando (com cópias) o meu sentimento por vocês. Não me canso e nem me nego de dizer, a Igreja a nossa afinidade e nossa irmandade. Por Jesus, por Odé e pela Africa rezem comigo para que continuemos juntos. Parabéns ao Coral Iyún Asé Orin. Vocês são vozes de Deus para nós.
João Valença, rev.
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“Sabe-se, que a prática de Canto Coral é uma das mais antigas maneiras de interação social, que tem perpassado inúmeras civilizações contidas na História da Humanidade."

Vejo no que tange às dimensões pessoais, comunitárias e interpessoais essa experiência se estabelecesse, como uma das mais significativas práticas de relacionamento humano. Falo isto, porque desejo trazer o meu depoimento para dizer que o Yún Asé Orin, Coral de Cânticos Sagrados, representa uma ação educativa de pesquisa, conhecimento, musicalidade e beleza, em toda a plenitude contida neste vocábulo. Ao corroborar para a divulgação dos saberes e fazeres oriundos das matrizes africanas contribui para que se pense em políticas públicas de cultura, de modo a contemplar o conhecimento produzido na diáspora pelas populações negro brasileiras.

As relações que se constituem neste espaço revelam e estabelece, a construção de novos conhecimentos e atitudes sobre África, continente plural, cujas riquezas advêm de um repertório repleto de valores humanos tão necessários para o enfrentamento de tempos difíceis vividos por todos nós. A cada narrativa mítica, sonoramente exposta pelo seleto naipe de coralistas, somos conduzidos a experimentar no interior/exterior de nossos corpos, o toque mágico e único de nossa cultura ancestral.

Parabéns Coral, Parabéns Yún.”
 Vanessa Silva

7 comentários:

  1. Q beleza ouvir os cânticos sagrados afros sendo preservados. Espero q tudo seja gravado pra ñ se perder, e passe de geração p/ geração.

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  2. Acredito que quando Deus criou o mundo Ele estava ouvindo música. Daí eu também acreditar que a expressão ‘música sagrada’ é um pleonasmo: se é música, é sagrada. E por sagrado entende-se vital, criativo, renovador, reformulador, dinâmico, prazeroso, edificante, saudável, etério, harmonioso, alegre, integrador, transportador, enfim, adjetivos que se aplicariam, confortavelmente, a um ser que se ocupada amando. Tanto é, que essa música criadora continua expandindo suas notas na terra criada fazendo bem às criaturas. Quando ouço e vejo o Yún Asé Orin, sinto-me diante de um altar: reconheço a melodia do Criador falando através da galeria de homens e mulheres ancestrais retransmitindo esperança e axé. Fico atônito quando penso em Deus tocando seus instrumentos e o som saindo na expressão de cada componente, no vigor do maestro e na plasticidade desse conjunto. Yún Asé Orin, seu canto cura, exorcisa a tristeza, a violência, a feiúra e a incredulidade. Além disso, mata a saudade de uma Africanidade idealizada no orgulho de sermos filhos de orixás, frutos dessa terra repovoada por Mães e Pais que conheceram Deus. Parabéns Yún, orgulho do nosso Axé.
    João Valença, odessi.

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  3. Muito obrigada Odessis ( Valença e Vanessa) por suas sábias palavras, agradeço a Odé por ter nos dado filhos com sensibilidade tão profunda, agradeço a ele também pelo previlégio de tê-los como filho, a vcs em nome do Iyun nosso muito obrigada pelo reconhecimento, valorização e respeito por nosso trabalho.
    Obrigada Flávio Rocha e Ricardo por dar-nos este presente ( o blog) tão maravilhoso que nos dá oportunidade de sabermos que cantamos e encantamos, isto nos estimula e nos faz continuar.
    Valeu meninos!!!!
    Coralistas Parabéns por tão belas apresentações, pelo empenho, esforço e pela alegria que vcs passam, foi muito gratificante ouvir a maestrina do outro coral ( ontem na PUC ) dizer que nos contagiamos , que ela nos olhava e nos via flutuar, que a energia que irradiávamos era muito boa.
    Edú que vc continue exigente, amigo, companheiro, estimulador...para que o resultado seja cada vez melhor.
    Vamos repetir a dose hoje no Forte Copacabana!!
    Muito Axé pra todos!!!
    Lucinha Pessoa
    19/ 11/ 2010

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  4. Hoje a homenagem realizada pelo Iyún ao seu mentor intelectual, Prof. Dr. José Flávio Pessoa de Barros foi belíssima. Repleta de saudades(coisas tristes e alegres) lembraram sua passagem marcante no Aiê. Vários líderes religiosos reunidos, cada um a sua forma, exaltando o encantamento e a sedução, de quem carinhosamente, chamo de Papai Flávio.
    Quando o Iyún iniciou os sagrados em homenagem ao seu Orixá (Oguian) fui repentinamente, levada a uma de muitas de nossas festas sagradas, quando Papai Flávio se levantava e de sua cadeira e dividia com todos nós filhos, amigos, irmãos e parentes a dança e o canto de seu santo. Naquele momento, o Iyún fez com meu coração ficasse cheio de felicidade e alegria. Sentimento, este que mesmo cansada após finais de semana de trabalho e preparação antes da festa.O Iyún me proporcionou conforto e acalento. No entanto, digo que também senti falta de nossa ROCHA, sua companheira de longas jornadas e querida coordenadora do coral, Maria Lúcia Pessoa, ou simplismente Mamãe Lucinha, carinhosamente evocada por todos e todas que a conhecem.
    Senti sua falta para rezar em voz alta, junto de nós - a cântiga do Ofurufu. Cantada do fundo da alma, que em qualquer lugar nos emocionava. Enfim...
    Força, Mamãe! Força Lucinha!!! Que Osun e Oyá a embalem e a confortem nesta sua jornada. Que Xangô te faça firme, que Odé te faça sempre CAÇADORA! Linda cigarra, não cale o seu canto!!! Que Oxalá possa como diz a letra de Madredeus:
    Oxalá, me passe a dôr de cabeça, oxalá
    Oxalá, o passo não me esmoreça;

    Oxalá, o Carnaval aconteça, oxalá,
    Oxalá, o povo nonca se esqueça;

    Oxalá, eu não ande sem cuidado,
    Oxalá eu não passe um mau bocado;
    Oxalá, eu não faça tudo à pressa,
    Oxalá, meu Futuro aconteça

    Oxalá, que a vida me corra bem, oxalá
    Oxalá, que a tua vida também;

    Oxalá, o Carnaval aconteça, oxalá
    Oxalá, o povo nunca se esqueça;

    Oxalá, o tempo passe, hora a hora,
    Oxalá, que ninguém se vá embora,
    Oxalá, se aproxime o Carnaval,
    Oxalá, tudo corra, menos mal

    Eu acrescentaria Pai nos dê a todos o conforto e a fé de que um dia faremos uma viagem tranquila onde reencontraremos a todos que nos são caros e especiais. bjs no seu coração e sua benção!
    Vanessa D'Odé

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  5. Falar do Iyun Axe Orin, é falar da nossas ancestralidade, ´e falar do povo da Af´rica, é falar do povo brasileiro. Esses povos estão interligados por afinidades físicas, culturais, psicológicas e visceral. Ao ocupar o espaço que me cabe dentro deste coral, creem, já não estão diante de uma brasileira com descendência afro, estão diante de uma nativa africana que criou raízes no Brasil. Sinto que ao vestir-me, cada peça que vou colocando, cada adereço, cada peça do figurino, minha alma, meu espírito, vão tomando o lugar nos espaços ocidentais dentro de mim.Nessa hora até meu nome já não é mais ocidental. MEU NOME É A F R I C A.
    Neide Martins

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  6. Licia Souza
    Licia Souza 23 de agosto de 2013 16:10
    Boa tarde, assisti no you tube algumas apresentações do Coral Iyún Asé Orin - Ofurufu e achei maravilhoso. Gostaria de saber como fazer para receber a programação das apresentações, preferencialmente no RJ. Fico aguardando seu retorno. Obrigada

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